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A MORTE DO EGO

O Falso Sentimento do Ego

O ego age, pensa e sente,  e 97% do que fazemos, pensamos e sentimos é fruto do ego. Estamos tão identificados com o mim mesmo (ego) que acreditamos que controlamos nossa vida. Porém,  a paixão, a solidão, os momentos felizes e infelizes, são todos frutos do ego. O ego nos mantém hipnotizados de tal forma e de tal intensidade, que não nos resta outro remédio a não ser dormir. Permanecer nossa consciência adormecida mantém o ego vivo e plenamente ativo em nossa psique. O resultado é dor, sofrimento e um sentimento de vazio, que faz com que as pessoas procurem preenchê-lo através de drogas, álcool e fumo.

O mais espantoso sem dúvida alguma é o sentimento do ego. Este entra em nosso centro emocional e nos aprisiona totalmente. Nos cega, e nos faz acreditar que realmente somos escravos dele e que não podemos vencê-lo. Quantos de nós já tentou mudar de vida e simplesmente não conseguiu, o desânimo e a falta de vontade nos vencem. Quantos de nós já tentamos nos livrar de algum vício (como o da masturbação, por exemplo) e desistimos por achar que o ego é mais forte, que o delito é mais poderoso. Mas no fundo, tudo é mentira, pois o ego nos ilude e faz acreditar em coisas que não é verdade. Por fim, padecemos ao engano, vítimas das circunstâncias e do delito. Assim, continuamos escravos, acreditando que o eu (o ego) é mais forte, e ele sai vitorioso, enquanto vamos seguindo de cabeça baixa, sem rumo nem beira.

Precisamos, antes de tudo, entender que o vivenciamos  uma fantasia, uma ilusão, e por mais paixão que possuamos por qualquer pessoa é uma mentira engendrada em nossa mente, transportada para o nosso sentimento para nos fazer prisioneiros e não permitir a manifestação do SER. Desta forma, começamos derrotados antes mesmo de iniciar a batalha. 

O ego nos faz crer, e até nos prova, que somos incapazes de mudar, que somos assim mesmo, e que aceitar isso é o correto para alcançarmos a felicidade. Conclusão: todo sentimento que temos é falso, nada que sentimos é verdadeiro em 100%. Portanto, devemos compreender que podemos ser audaciosos e capazes de ultrapassar qualquer limite imposto pela natureza ou por nós mesmos e, por pior que pareça nossa situação, existe sempre a possibilidade de nos transcendermos totalmente. Atingir nossos objetivos e libertar o SER. Sem coragem de sermos audazes não seremos nada. 

O ego sente, pensa e age, e assim devemos observá-lo. Devemos nos tornar um investigador de nós mesmos. Existe uma faculdade de nossa essência chamada auto-observação, e como na  concentração, é necessário desenvolvê-la. A partir do momento em que ela se desenvolve, nos iremos tornando mais conscientes de nossas falhas, virtudes, acertos e de nossos egos (eus). Vamos vivenciando que existe alguém dentro de nós que está pensando, sentindo e agindo. Agora, neste momento em que se lê estas palavras começa um novo amanhecer: O AUTOCONHECIMENTO. 

Perceber e conhecer são duas coisas distintas. Com a auto-observação, no início apenas percebemos o ego atuando em nossa psique, e logo depois, com o trabalho de ELIMINAÇÃO, vamos nos conhecendo e descobrindo que sim, não mandamos em nossa existência. Somos vitimas dos eus, são eles que se apaixonam. São eles que prometem. São eles que xingam, que choram, que gritam, que se desesperam... Basta por um instante olharmos para nós mesmos e perceberemos de imediato que não somos nós quem estamos pensando, mas alguém que mora em nossa psique. Se pararmos quando vamos gritar com alguém e perguntarmos a nós mesmos: Quem é que está nervoso? Por que estou sentindo raiva? Por que quero gritar, brigar? Nestes instantes um milagre acontece. Notaremos que não somos nós quem estamos realmente irados, mas existe alguém da ira dentro de nossa mente. Imediatamente, nos acalmamos e logo começamos a compreender que, os nossos mais profundos erros e delitos não fomos nós que realmente os fizemos, e sim uma outra pessoa (eu) que habita e nos controla.

Com este tipo de exercício se desenvolve a auto-observação. Não é necessário pensar ou analisar o eu, apenas observá-lo. Veremos aos pouco que não dominamos nossa mente, e o que é pior, é que nossa mente é formada por inúmeras mentes. E, quando queremos que ela se acalme, não o conseguimos. Quando queremos que nossa mente fique em silêncio, ela não nos obedece. Quando percebermos que  não somos donos de nossa própria vida é porque a auto-observação começou a se manifestar. Depois, ela se desenvolve por conta própria através da morte do ego. À medida que este poder se desenvolve, é possível perceber os egos antes mesmos deles se manifestarem e, quanto mais morrermos em nós mesmos, mais auto-observação teremos, e mais nossa vida se transformará. 

A morte psicológica nos transforma profundamente.


O EGO

Para compreendermos como a morte do ego funciona, vamos imaginar que o ego seja uma árvore formada por raiz, tronco e folhas; o que mantém  a arvore viva é a capacidade de ela formar biomassa através da fotossíntese realizado por suas folhas. Agora, vamos chamar cada uma dessas folhas de pequenas facetas do ego, ou simplesmente, detalhes. Assim, cada forma de manifestação do ego é um detalhe, ou seja, o ego da luxúria, por exemplo, possui uma enormidade de detalhes. 

Cada forma particular do ego se manifestar é uma pequena parte dele auto-independente. Desta forma, fica fácil compreender porque se diz que o ego é uma legião de eus (detalhes ou defeitos psicológicos). O somatório de todos esses detalhes constitui o ego da luxúria, pois cada manifestação do ego, seja por desejos, fantasias sexuais, masturbação, curiosidade em experimentar novas formas de sexo.... Todas essas manifestações são  detalhes, uma folha por assim dizer, que precisa necessariamente ser eliminada de nossa psique. 

Quando eliminamos cada uma dessas folhas, enfraquecemos o tronco, e não permitimos que a árvore cresça. Ademais, a árvore vai secando e a raiz aos poucos apodrecendo. No entanto, é necessário compreender que a raiz do ego se encontra na sexta dimensão, e somente num processo muito avançado, pode o Iniciado eliminar essa raiz (veja aula 07). Até lá, devemos trabalhar com as folhas (aquilo que se manifesta dentro de nossos pensamentos, emoções e ações).

Cada detalhe possui uma pequena partícula de nossa essência enfrascada. Com a técnica que aqui será entregue, pode-se liberar grande percentagem de essência.

É necessário também compreender que nosso corpo (ou máquina humana) possui cinco centros energéticos principais:

O primeiro situado no cérebro, corresponde ao centro intelectual, e é responsável pelas manifestações mentais. O cérebro funciona como uma espécie de antena parabólica, à qual capta as ondas do plano mental. Este centro trabalha com sua própria energia, pois nosso organismo transforma e transmuta os alimentos em vários tipos de energia ou hidrogênio.  E cada centro energético e os chakras, são alimentados e supridos.

O segundo situa-se na parte superior da coluna vertebral, e é responsável pelos movimentos. É chamado de centro motor. Libera as informações e controla nossos movimentos e ações no mundo físico. Também trabalha com sua própria energia a qual é diferente da utilizada pelo centro intelectual. É um centro relativamente lento, quando comparado com os demais, e é uma de nossas ligações com o mundo físico. 

O terceiro situa-se no coração, é o centro emocional inferior. Possui ainda uma forte ramificação no plexo solar. É responsável pelas emoções, capta as vibrações do mundo astral e transmite através de emoções diversas. Aquele frio na barriga que eventualmente sentimos está relacionado com este centro energético. Trabalha com sua própria energia ou hidrogênio, a qual é diferente das demais. 

O quarto situa-se na base da coluna vertebral e é responsável pelos nossos instintos, é o centro instintivo. Nele estão todas as informações de sobrevivência; controla todas as funções involuntárias do organismo. Está intimamente relacionado com a quarta dimensão ou mundo vital e, assim como os demais centros, trabalha com sua própria energia. O desequilíbrio deste centro energético provém o corpo de diversas doenças. 

O quinto e mais extraordinário é o centro instintivo sexual, situado nas gônadas sexuais. Dá ao homem o poder da reprodução. É o que possui a energia mais sutil e poderosa de todos os centros energéticos da máquina humana, e também o mais rápido. 

Quando o ser humano mal gasta as energias de seus cilindros (centros) com preocupações, ambições néscias, emoções desnecessárias, ataques de ira, sedentarismos ou excesso de atividade física ou intelectual, os centros energéticos começam a roubar energia do centro instintivo sexual. 

Começa-se a misturar as energias dos centros e o resultado são as enfermidades diversas. Portanto, o início do trabalho de regeneração inclui o reequilíbrio dos centros da máquina humana. O equilíbrio se dá naturalmente com a morte do ego, mas também com o uso racional de nossas energias, tais como não abusar dos centros energéticos ou deixar de usá-los. É importante começar a observar como vivemos e porque vivemos, o quanto comemos e como comemos. A isso, podemos chamar de maturidade esotérica, não fazer demais nem de menos, mas o suficiente. 

As Efígies Mentais Ou Representações Mentais

Não possuímos uma mente individual, mas sim uma legião de mentes  constituída por quase uma infinidade de agregados psicológicos. O mais grave é que realmente acreditamos ser individuais e, portanto, não percebemos o ego atuando. O que ocorre é que nossa mente é como um grande edifício  com 49 andares, os quais chamaremos de níveis da mente. Cada nível está relacionado com o consciente, o subconsciente e o infraconsciente. Muitas vezes, acreditamos estar sem pensar em nada, mas basta observar os níveis mais profundos de nossa mente e perceber que sim, estamos pensando. Algum barulho, algumas vozes que não se calam, alguma musiqueta que não se cansa de se repetir, alguma lembrança de algum filme ou novela... 

Isto acontece porque algum ego que se encontra em um nível mental mais profundo está se manifestando. E,  por mais que tentemos impedir, aquela musiqueta continua ali, se repetindo incansavelmente minuto após minuto, a tudo isto chamamos de representação mental. As representações mentais são frutos de nossa percepções sensoriais, tais como a visão, o olfato, o tato, que nossa mente grava e depois, é utilizada por nossos egos. Contudo, as representações ou efígies que mais nos atrapalham no caminho esotérico é, sem duvida, as representações sexuais, originadas pelos olhares indiscretos, pelas roupas apelativas, pelas revistas, novelas, filmes... que quando não nos excita imediatamente, certamente nos excitará à noite, nos sonhos e repercutirá em forma de poluções noturnas. 

Toda representação mental é danosa. Através dela criamos mágoas, ódios, sentimentos de medo, inveja, inferioridade e todo tipo de preconceito. Uma vez que, as impressões que recebemos do mundo não são bem organizadas por nossos sentidos, conseqüentemente, são inteiramente aproveitadas por nossos egos.

Pode-se afirmar que as representações mentais alimentam, de certa forma, todos os nossos agregados psicológicos (egos) que carregamos em nossa psique. A primeira coisa que devemos fazer para evitar a criação de efígies é tornar nossas ações conscientes através da auto-observação psicológica. Uma pessoa que está com a atenção, lembrança de si mesmo, sempre voltada para dentro, consegue aos poucos ir evitando a formação das representações mentais e, portanto, consegue adquirir um silencio interior mais facilmente. Todavia, isso não é tudo, as representações mentais que criamos estão nos salões dos níveis mentais mais profundos e precisam ser eliminados juntamente com o ego.

O Cristo Intimo, A Mãe Divina E O Pai Interno

Durante a criação do universo, as Mônadas que viviam no absoluto foram enviadas para despertar a Consciência. No fundo, para se fazerem conscientes de si mesmas, pois até então viviam adormecidas, sem ter consciência de que estavam vivas no seio do Criador. Ficou uma parte do Ser no absoluto que é chamada de Pai Imanifestado, que é nossa ligação com o absoluto. O Raio da Criação foi se desdobrando nas diversas dimensões e, conseqüentemente, nosso Ser, ou  Mônada, foi sendo fragmentada. Cada fragmento, ou partícula do Ser,  ganhou uma missão ou melhor dizendo, uma função,  sendo que cada parte ficou livre para atuar nas diversas dimensões. Entretanto, por questão de ordem, cada uma assumiu também seu posto em dimensões correspondentes. Assim, cada partícula de nosso Ser possui uma “morada” nas diversas regiões da natureza.

O primeiro desdobramento de nossa Mônada ocorreu na sétima dimensão e corresponde ao Pai Interno, ou Deus Interno como muitos o chamam. Ele é responsável por nos conduzir ao caminho da Verdade; é ele quem nos prepara para o Caminho e nos dá sabedoria e FORÇA. O Pai Interno comunica conosco através da meditação e da Intuição.

O Raio da Criação continuou sua marcha e desdobrou-se em mais duas partículas auto-Conscientes: O Filho e o Espírito Santo, sendo o primeiro conhecido como Cristo Íntimo e o segundo como SHIVA. 

O Cristo, ao contrário de que muitas religiões pregam, não se trata de um homem ou de um ser especifico que se reencarna quando é necessário uma revolução de pensamentos e ações. Trata-se na realidade, de uma parte de Deus que cada um possui em sua constituição, mas devido aos egos, estamos muito afastados d’Ele. Cristo é Ahura, Cristo é Buda, Cristo é Osíris... e tantos outros nomes que se perdem nas tradições. Cristo Jesus (ou Logos Solar) foi um homem que encarnou seu Cristo Interno e teve a missão de passar ensinamentos profundamente esotéricos à humanidade. Esta não o compreendeu, preferiu transformar os ensinamentos em dogmas, crenças e matar em nome  d’Ele. Sem dúvida, o fanatismo corrompe qualquer ensinamento em qualquer época.

O Cristo Intimo só pode se manifestar em nós quando iniciamos a marcha esotérica pela Morte dos Egos, e a Criação dos Corpos Existenciais do Ser. Somente pode ser encarnado quando se RENUNCIA ao NIRVANA. O Cristo Intimo possui uma especificidade muito importante na morte do ego. Em um trabalho avançado após a renúncia ao Nirvana, Ele atua na morte do Eu Causa, que é a raiz do ego. Porém, durante o início do trabalho da morte atua na expulsão dos detalhes nas diversas regiões da mente. Isso explica o porquê de quando se inicia o Trabalho Esotérico percebe-se egos que até então nem remotamente desconfiávamos que  possuíamos. 

SHIVA, ou Espírito Santo, se desdobra em Mãe Divina, ou Shakti-Shiva. Essa por sua vez, se desdobra em mais cinco partes, cada um com sua função específica, mas a fim de evitar dogmas vamos nos ater apenas ao título Mãe Divina, pois quando trabalhamos com Ela, não importa a parte que realizará a tarefa, todas nos ouvem e se ajudam mutuamente. A Mãe Divina também recebeu diversos nomes tais como Isis, Maria, a Virgem, IO, e tantas outras manifestações, que em diversas épocas a identificaram como a Mãe do Cristo, a misericordiosa e salvadora. Ela é responsável pela morte do ego durante o inicio, meio e fim do trabalho esotérico.

Dante Alighieri diz:

Virgem Mãe, Filha de Teu Filho, a mais humilde e ao mesmo tempo a mais alta de todas as criaturas, limite fixo da vontade eterna, tu és a que enobreceste de tal sorte a humana natureza que teu criador não se desdenhou de converte-se em sua própria obra.

Em teu seio se inflamou o amor, cujo calor fez germinar esta flor na paz eterna. És aqui, para nós, meridiano sol de caridade e embaixo, para os mortais, vivo manancial de esperança.

És tão grande, Senhora, e tanto vales que todo aquele que deseja alcançar alguma graça, e não recorre a ti, quer que seu desejo voe sem asas.

Tua benignidade não só socorre ao que te implora, senão que muitas vezes também se antecipa espontaneamente à súplica. Em ti se reúnem a misericórdia, a piedade, a magnificência e tudo quanto de bom existe em cada criatura.

Este, pois que, desde a mais profunda lacuna do universo até aqui, viu, uma a uma, todas as existências espirituais, te suplica lhe concedas a graça de adquirir tal virtude que se possa elevar, com os olhos, até a saúde suprema.

E eu, que nunca desejei ver mais do que desejo que ele veja, dirijo-te todos os meus rogos e te suplico que não sejam vãos, a fim de que dissipes, com os teus, todas as névoas procedentes de sua condição mortal, de sorte que possa contemplar abertamente o sumo prazer.

Rogo-te ainda, ó Rainha que podes quanto queres, que conserves puros teus afetos depois de tanto ver que tua custódia triunfe sobre os impulsos das paixões humanas.

Nosso amado mestre que em vida se chamou Beethoven, e hoje vive trabalhando pela humanidade na sexta dimensão, também adorava sua Mãe Divina e em sua cabeceira textuava:

À minha Amada Imortal, a quem jamais levantou o véu. Sem dúvida, a música de Beethoven é direcionada à alma. É um mestre que se desenvolveu no Raio da Música, “cada nota de sua melodia é um ensinamento, cada pausa uma inspiração”.

A Mãe Divina, nos recompensa quando somos dignos e nos castiga quando erramos. Nos afastamos da Mãe Divina quando fornicamos, é o pecado contra o Espírito Santo. Nos afastamos de nosso Pai Interno quando mentimos, e nos afastamos de nosso Cristo Intimo quando odiamos.

Essas três partes de nosso Ser são indispensáveis na morte do Ego.

O Kaon Intimo

O desdobramento de nossa Mônada continuou e mais uma partícula auto-Consciente ligado ao nosso Pai Interno se cristalizou, chama-se Kaon Intimo.  É o nosso escrivão, é ele quem nos policia e anota em nosso Livro da Vida todos os nossos erros e acertos. É ele o responsável por nos mostrar nossos erros, e durante nosso julgamento no Tribunal do Karma, apresenta nossos delitos e faz durante toda nossa vida que nossos karmas se cumpram. É uma parte de nosso Ser importantíssima, pois através D'ele podemos descobrir e compreender nosso erros e, conseqüentemente, nossos karmas.

Kaon Intimo pode nos dar o impulso para o trabalho da morte de nossos egos, e nos mostrar os porquês de nossa vida. Ele pode nos dar aquilo que se chama arrependimento. Todas as portas podem ser fechadas, menos uma, a do arrependimento.

Técnica Para Morte do Ego

Esta técnica é conhecida como TÉCNICA DA MORTE ACELERADA. Consiste em três etapas, que devem ser praticadas todos os dias.

Primeira etapa

Pela manhã ao acordar, e antes de dormir, o estudante deve fazer a seguinte súplica: “Meu Cristo Intimo, eu imploro para que EXPULSE detalhes e efígies dos 49 níveis de minha mente, aos milhões, Mãe Divina MATA-OS, Pai Interno, FORÇA”.

Agora, imagina-se uma explosão atômica liberando várias partículas de essência de cor azul e o Pai Interno as recolhendo.

Depois se suplica ao Kaon Intimo: “Meu Kaon Intimo, daí-me a compreensão e o arrependimento sobre todos esses detalhes”.

Durante o dia, ou em desdobramento astral consciente, a cada manifestação de um pensamento qualquer de ira, de angústia, de orgulho, de luxúria, etc., se pede assim: CRISTO EXPULSA ESTE DETALHE, MÃE DIVINA MATA-O, PAI INTERNO FORÇA.

Neste último caso, não é necessário imaginar nada, basta pedir durante a manifestação do ego. A esta parte da morte do ego, chamamos de morte em marcha.

Pode-se ainda, ao lembrar de si mesmo, simplesmente fazer a súplica: CRISTO EXPULSA, MÃE MATA, PAI FORÇA, pois existe sempre um ego se manifestando em algum nível da mente. E, ainda que não o percebemos, ele está lá, portanto, não podemos perder a oportunidade de eliminá-lo.

Segunda etapa

Durante a manifestação dos egos nos eventos e episódios que a vida, não tão gentilmente nos oferece, a prática da morte em marcha acelerada no momento exato da manifestação do ego se torna muito difícil.

Não raro é o estudante lembrar de si mesmo somente alguns minutos após uma explosão da ira, ou somente após uma ejaculação de luxúria. Todos conhecemos as conseqüências que estes eventos acarretam à nossa vida, à nossa família, ao nosso emprego... Porém, mesmo compreendendo a necessidade do trabalho íntimo, o nosso inimigo secreto não nos dá trégua.

Quando permitimos a manifestação do ego, perdemos uma grande chance de eliminá-lo e de despertar a consciência. Desta manifestação ficam as conseqüências e as lembranças.

A memória é o fluído acássico que temos dentro de nós mesmos, o fundo vital da natura é a memória. Através da memória podemos REVOLUCIONAR NOSSA CONSCIÊNCIA.

Quando morremos tudo acaba, menos a memória, está é imutável. Mecanicamente não é possível alterá-la ou destruí-la.

A memória latente é um poder que pode ser desenvolvido através de técnicas especiais, como ensinado na aula01, ou utilizando as lembranças de eventos onde um eu, ou diversos eus, se manifestaram conjuntamente.

O que ocorre é que o eu após se manifestar, retorna ao seu nível mental correspondente. Por isso, não adianta pedir a morte em marcha (Mãe Divina mate este eu) pura e simplesmente após a sua manifestação, é necessário algo mais.

É necessário retornar ao momento exato da sua manifestação e aí sim, pedir a morte do ego. 

Isto é possível através da memória latente, à qual com as lembranças podemos retornar ao momento do evento, e aí pedir a eliminação do ego. Assim, devemos pedir a morte em marcha acelerada no momento da manifestação do ego e/ou após sua manifestação, quando nosso sentido de auto-observação e nossa Vontade de negar a si mesmo falharem.

Trabalha-se assim:

O estudante deve entrar em processo meditativo, isto é, reflexionar procurando lembrar do evento à qual o ego se manifestou, por exemplo, o ego da ira. O objetivo é estudar o evento e descobrir através da memória, o exato momento onde a ira, ou o nervosismo,  iniciou sua manifestação. Há de se procurar não se identificar com as lembranças, mas apenas vê-la na tela mental, quando lembrar do exato momento onde o ego iniciou sua manifestação pede-se o seguinte:

Cristo Íntimo EXPULSA este detalhe da ira de meus 49 níveis da mente, Mãe Divina ELIMINA-O, Pai Interno FORÇA.

O estudante vai notar que ao realizar esta técnica, irá perceber que no evento diversos detalhes de outros egos também se manifestaram. No evento da ira citado, também pode ter se manifestado detalhes do orgulho, da intolerância, do ciúme, da luxúria... A memória latente permite observar de um novo ângulo o evento, e assim, perceber todos os detalhes que ali atuaram. Um único evento pode nos permitir eliminar um grande número de detalhes. Para isso, cada detalhe observado através da memória latente precisa individualmente ser trabalhado com a técnica acima ensinada. Desta forma, pode-se primeiro trabalhar com o eu da ira, depois com o eu do ciúme e assim por diante.

Com o desenvolvimento da memória latente, as lembranças serão tão reais que o estudante sentirá exatamente como se estivesse em carne e osso naquele evento. As mesmas emoções, pensamentos, ações, enfim tudo, absolutamente tudo, será como se estivesse vivendo novamente o episódio. As lembranças serão tão vívidas que não raro o estudante poderá se identificar, e sentir a mesma raiva ou ódio que sentiu naquele momento. Motivo que há se ter o cuidado de lembrar sempre te si mesmo para não se identificar, especialmente, se estiver trabalhando com algum detalhe da luxúria, pois pode até mesmo ocorrer uma queda sexual devido à identificação com as cenas lembradas.

A concentração aliada à memória latente  dá ao estudante o autoconhecimento e desenvolve  a compreensão criadora que nada tem haver com a análise mecânica do ego.

A memória latente nos permite dissolver traumas psicológicos da infância ou fobias de todo o tipo. É uma ferramenta valiosa para o nosso trabalho íntimo e pode ser aplicada quantas vezes forem necessárias até a morte absoluta do ego.

A técnica pode ser utilizada antes de dormir procurando lembrar os principais eventos do dia onde os egos se manifestaram, ou a qualquer momento do dia ou da noite. Pode-se ainda, praticá-la logo após o evento, pois bem sabemos a dificuldade que é pedir a morte em marcha acelerada no momento exato da manifestação do ego. No entanto, esta técnica não pode ser utilizada como uma muleta, para que o estudante não venha a negar a si mesmo durante os episódios de manifestação dos diversos detalhes que constituem o ego.

Esta técnica também pode ser utilizada durante a magia sexual, veja a aula quatro, logo após um ataque de luxúria, pode o estudante através da concentração e da memória, buscar lembrar do exato momento onde o detalhe iniciou sua manifestação, aí pede-se:

Cristo Íntimo EXPULSA este detalhe da luxúria de meus 49 níveis da mente, Mãe Divina Cherubim ELIMINA-O, Pai Interno FORÇA.

Deve o estudante ao acordar, realizar uma retrospectiva de seus sonhos e, utilizando a memória latente, verificar quais eus se manifestaram neles. Deve associar a concentração com a memória e analisar o sonho, buscando o exato momento em que o ego em questão começou a  manifestar-se, como por exemplo, a luxúria. Neste momento de concentração deve-se pedir:

Cristo Íntimo EXPULSA este detalhe da luxúria de meus 49 níveis da mente, Mãe Divina ELIMINA-O, Pai Interno FORÇA.

Peça sempre por três vezes, imaginando a Mãe Divina o ferindo com uma lança.

Desta forma se elimina o risco de poluções noturnas, eliminando os eus que se manifestam nos sonhos. Isto deve ser aplicado a todos os egos, não somente para a luxúria.

Terceira etapa

A terceira etapa é para, digamos assim, estudantes avançados, mas pode ser praticado já por estudantes esotéricos iniciantes, para já ir se acostumando.

Consiste em eliminar a origem do ego. Utiliza-se para esta técnica a memória, a concentração e a meditação.

Esta técnica é relativamente difícil, pois é necessário lembrar a primeira manifestação, ou criação de determinado ego que se quer trabalhar, nesta existência. O problema é que a maioria do egos se originam e se manifestam nos primeiros anos da infância. Lembrar com exatidão do exato momento de sua criação ou manifestação requer memória. No início é bastante complicado, pois primeiramente é necessário obrigar a mente a se concentrar num determinado evento no qual o ego em questão se manifestou, vamos, por exemplo, estudar a luxúria.

Imediatamente após verificarmos como o ego se manifestou no evento, que pode ser uma cena de pornografia, por exemplo, vamos através da memória procurar lembrar a primeira vez que o ego se manifestou. Então, fazemos uma breve retrospectiva partindo do agora para a infância,  lembrando as principais manifestações, tal como uma folheada numa revista erótica, ou a cena de um filme... e vamos nos aprofundando, sempre tentando lembrar onde e quando adquirimos este detalhe da pornografia. Possivelmente, neste exemplo, a primeira manifestação se deu na adolescência, quando encontramos, quase sem querer, uma “revistinha” de nosso irmão mais velho escondida embaixo do colchão.

Deve-se neste momento, estudar através da memória as reações que tivemos ao encontrar tal “revistinha”. Verificar, se homem, se houve ereção ou alteração de respiração e, quando percebermos o mesmo sentimento do ego que atuou nos demais eventos, pedimos o seguinte:

Cristo Íntimo EXPULSA este detalhe da luxúria de meus 49 níveis da mente, Mãe Divina ELIMINA-O, Pai Interno FORÇA.

Peça por três vezes, imaginando a Mãe Divina matando-o com uma lança.

O resultado é imediato, se houver uma grande paz interior após a terceira petição é porque o ego em questão realmente teve sua manifestação primeira naquele evento, caso contrário, ele apenas perde força e deve vir a se manifestar novamente.

Neste caso, quando ele se manifestar, deve novamente ser estudado e aí, o estudante pode  se surpreender e descobrir que na realidade este detalhe pode ter se originado ou se manifestado já na infância, em alguma cena assistida pela televisão, por exemplo. A memória é elástica. Com possibilidade de desenvolvimento ao infinito.

É comum muitos eus luxuriosos se manifestarem já pelos três ou quatro anos da infância e, lembrar desta origem é fundamental para a morte absoluta do ego.

À medida que se vai praticando, a memória vai se desenvolvendo e cenas dos primeiros anos da infância vão se tornando vívidos e passam, com o tempo, a serem facilmente lembradas.

A concentração é um poder formidável, quanto mais se pratica, mais ela se desenvolve, se quer ter alguma informação sobre qualquer coisa, basta se concentrar nela, a concentração se encarrega de encontrar a resposta. E, o estudante percebe isto, pois com o avanço do trabalho bastará se concentrar em um determinado ego e imediatamente a origem, ou a primeira manifestação dele, é lembrada, aí é só fazer a petição ensinada.

Com a prática a pessoa descobre que muitos eus como a “teimosia” e a gula se origina nos primeiros meses de vida. Alguns até logo após o nosso nascimento. Lembrar disto é possível quando aliamos à memória, a concentração e a meditação.

Lembrar da infância e da adolescência nem sempre é agradável. Muitos eventos podem deixar o estudante triste, pois algumas lembranças queremos esquecer, mas para o trabalho da morte do ego é necessário lembrar.

Muitos traumas, pânicos e fobias têm sua origem na infância, tudo isso pode ser transcendido através da lembrança do evento em que o trauma acorreu e, naquele instante pedir a morte do ego.

Como desenvolver a memória? Consulte a aula01.

Infelizmente, muitos egos se originaram em outras existências e, para a morte destes é necessário lembrar de nossas vidas, ou existências passadas, caso contrário o ego perde força, mas não morre totalmente.

E isto, não é nada fácil, portanto, deve o estudante iniciar seu trabalho da morte da origem do ego lembrando primeiramente da origem do ego nesta vida, e depois quando pegar prática, realizar o seguinte procedimento:

O estudante, em um cômodo confortável e silencioso, deve relaxar seu corpo e trabalhar com um ego já estudado, lembrando a primeira manifestação do ego nesta vida.

Deve-se concentrar agora na respiração. Isto mesmo, prestar atenção no ato de respirar.

Agora, trate de lembrar a primeira vez que respirou nesta vida. É necessário bastante concentração para isso, é imprescindível lembrar da primeira inalação (inspiração), e quando ocorreu? Sim, exatamente quando nascemos.

Esta lembrança é difícil, pois faz parte de nossa memória subconsciente, mas com a prática se consegue.

Após lembrar, continue concentrado na respiração; agora tente lembrar de sua última exalação, isto mesmo, o momento exato de sua morte na vida anterior. Olhe que interessante, a primeira respiração ocorre quando nascemos e a última quando morremos. Por isso, precisamos aprender a respirar.

Uma vez lembrado, o que é difícil, pois essas lembranças estão associadas à memória sub e infraconsciente, o estudante deve agora manter sua concentração no ego que estava sendo examinado e procurar lembrar, uma vez que a barreira das vidas anteriores fora quebrada, o exato momento em que ele se originou ou se manifestou na vida anterior. Aí, neste momento,  se faz a petição:

Cristo Íntimo EXPULSA este detalhe de meus 49 níveis da mente, Mãe Divina ELIMINA-O, Pai Interno FORÇA.

Caso se sinta uma grande paz interior, o objetivo foi atingido. Senão, o ego perderá força, mas voltará a se manifestar. Neste caso, deve o estudante voltar a realizar a mesma técnica e voltar à sua vida passada estudada no momento em questão, à qual o ego se manifestava e continuar, através da concentração, a procurar a origem do ego. Se também não foi naquela vida, então deve-se lembrar da primeira inalação do ar naquela existência e depois a última exalação da vida subseqüente, e repetir todo o procedimento até que por fim, encontre a raiz, a origem do ego. Daí se faz a  petição ensinada.

No caso da luxúria, isto se deu, normalmente, em nossas primeiras existências aqui no planeta Terra, em torno de cem vidas, ou existências, atrás.

Quando o estudante encontrar a origem do ego, após o estudo de suas vidas anteriores, a Consciência, ou essência, estará DESPERTA.

Neste caso, após solicitar a petição da morte, deve o estudante pedir assim ao seu Deus Íntimo:

Meu Íntimo, mostre-me agora a Verdade.

Agora é só adormecer, se já não estiver dormindo, pois não existe meditação sem sono, e entrar no Nirvana.

Com o tempo bastará a pessoa se concentrar em determinado ego e já encontrará, em qualquer de suas vidas, a origem do mesmo.

O trabalho da morte na origem do ego é bastante árdua no início, mas vai facilitando à medida que se vai desenvolvendo a memória e a concentração.

OS BENEFÍCIOS DA MORTE ACELERADA DO EGO

Avaliando o ego como uma árvore, podemos dizer que a primeira etapa trabalha com as folhas, a segunda com o tronco e a terceira com a raiz. Quanto mais profunda a raiz, mais longe desta vida estará sua origem.

Com a petição ao acordar, quando solicitamos a eliminação de detalhes e efígies mentais em um grande número, ocorre na realidade um atordoamento dos egos, ficando mais fácil para nosso sentido de auto-observação localizá-los, para em seguida, solicitar a morte em marcha quando de sua manifestação.

Com a segunda etapa temos a oportunidade de eliminar o ego quando não fomos fortes o suficiente para negar a si mesmos, quando de sua manifestação. Isto obriga o desenvolvimento da memória e da concentração.

Com a terceira etapa vamos à raiz do problema e despertamos a CONSCIÊNCIA, ao mesmo tempo em que desenvolvemos por completo a memória.

Os Resultados é que em pouco tempo o estudante passa a fazer desdobramento astral consciente de forma voluntária.

Muitos acontecimentos tais como irritar-se com o atraso do ônibus, o trânsito, ciúmes, medos, etc., passam a ser coisas do passado. Com a morte acelerada é possível liberar uma boa quantidade  de essência.

Com a morte das efígies (representações mentais) pode-se conseguir o silêncio mental com mais facilidade. Mas lembre-se, foram inúmeras existências acumulando lixo em nossa mente, e não é de uma hora para outra que conseguiremos limpá-la.

A petição da morte em marcha acelerada não é para ficar fazendo a torto e a direito. Só se deve fazer quando lembramos de nós mesmos (Onde estou? O que estou fazendo? Estou acordado ou sonhando?), caso contrário, ela se mecanizará e passará a não ter efeito algum.

Com a prática, a meditação passa a ser algo constante na vida do estudante, pois havendo um objetivo, a meditação se torna bem fácil e experimentar o Nirvana, torna-se diário.

Se diz morte acelerada porque com este método o estudante pode eliminar uma quantidade apreciável de detalhes durante um único dia. Negar a si mesmo não é fácil. Nenhum ego deve ser perdoado e todos devem ser mortos.

Entretanto, nem tudo são flores, deve-se aliar a morte do ego à castidade, pois caso contrário o ego não morre, e quando falece ressurge das cinzas, e é isto que veremos adiante.

(Mais sobre a morte do ego clique 1 2)


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